GAP Absoluto FIC FIM

No mês de setembro, o fundo teve ganhos nas posições tomadas em juros emergentes (Chile e México), juros desenvolvidos (EUA) e em posições vendidas na bolsa americana. Já a posição comprada em uma cesta de ações locais foi detratora do resultado negativo. Nos mercados globais, observou-se uma tendência de abertura de taxas de juros ao longo do mês, refletindo um aumento das preocupações com a inflação. Nos EUA, o presidente do FED, afirmou inclusive que as compras podem terminar já no meio de 2022. No Chile, a nossa posição tomada em juros chilenos foi bastante beneficiada pela decisão do Banco Central de elevar a taxa de juros em 75 bps. No México, a reunião do Banxico de setembro mostrou um equilíbrio a favor da alta de juros. No Brasil, o cenário já era desafiador por conta dos impasses fiscais de curto prazo, e foi intensificado pelo ambiente externo e pelas novas pressões nos preços de energia. Em termos de alocação, já havíamos reduzido o risco no mês anterior, mantendo apenas uma pequena exposição numa carteira de ações ligadas à economia doméstica. Mais uma vez essa posição teve um resultado negativo, mas este foi compensado por um hedge tático short no S&P 500.

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Estamos com baixa exposição aos ativos brasileiros no momento. Entendemos que o mês de outubro será difícil em termos da construção de uma saída ordenada para os problemas fiscais. A dificuldade em viabilizar o Auxílio Brasil em um ambiente de inflação e crescentes pressões políticas por mais gastos deverá nos levar a flertar com a hipótese de ruptura fiscal. Seguimos com posições tomadas nos juros chilenos. Reduzimos essa posição no fim de setembro. No México, seguimos com posições tomadas nos juros intermediários. Possuímos posições compradas no dólar contra uma cesta de moedas emergentes. Entendemos que as crescentes preocupações com a inflação global e a proximidade do início da retirada de estímulos tornam o ambiente desafiador para os países emergentes em geral.

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