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Setembro foi marcado pela continuação do movimento de aperto das condições financeiras. O Fed elevou mais uma vez os juros em 75 pontos percentuais, impactando negativamente os mercados. Diante de um ambiente que já era negativo por conta das ações dos bancos centrais, o anúncio de um pacote fiscal no Reino Unido aumentou a aversão ao risco. No Brasil, o Banco Central encerrou o ciclo de alta, que levou os juros de 2% a.a. para 13,75% a.a., diante dos efeitos defasados da política monetária. O BCB reiterou que se manterá vigilante e não hesitará em elevar os juros caso o cenário de inflação não se comporte como o desejado. Outubro inicia com preocupações crescentes no exterior em relação aos efeitos que as ações tempestivas tomadas pelas autoridades monetárias no combate à inflação terão sobre a atividade global, com receios dos riscos financeiros. No cenário doméstico, Lula e Bolsonaro irão ao segundo turno, com o atual presidente superando as expectativas e obtendo resultado superior àqueles apontados pelas pesquisas. A disputa mais acirrada e a composição do Congresso mais de centro-direita reduzem as preocupações do mercado com a condução da política fiscal.

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O fundo encerrou o mês de setembro com yield real médio de 5,73% e duration de 10,80 anos. A contribuição do IPCA para a rentabilidade das NTN-Bs foi de -0,35% no mês e 4,64% no ano.

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