Novus Retorno Absoluto FIC FIM

O Novus Retorno Absoluto apresentou resultado de -7,45% no mês, com ganhos em renda fixa local e internacional, e perdas em renda variável e moedas. Observamos um evento que gerou forte preocupação envolvendo uma grande incorporadora chinesa, a Evergrande, que sinalizou a seus credores que talvez não conseguisse honrar seus débitos. Não acreditamos que os problemas da companhia culminarão em uma desordem no sistema financeiro chinês, com risco de contágio para o resto do mundo. Até o momento, a resposta adotada pelo PBOC (prover liquidez) parece se mostrar eficaz. Além disso, um somatório de eventos em diversos países no mês de setembro trouxe incertezas a respeito da oferta energética. A caracterização de um choque global torna a resposta dos BC's mais difícil. O que temos observado até o momento é que a preocupação com a inflação é crescente, com as autoridades monetárias seguindo na indicação de retirada dos estímulos. No Brasil, considerando números fiscais bem sólidos em 2021, em decorrência do forte choque positivo de commodities e do maior crescimento do PIB, os riscos fiscais estão se avolumando para 2022, gerando dúvidas sobre a manutenção do teto de gastos.

Todos os comentários foram enviados diretamente pelos gestores e estão apresentados na íntegra, sem edições feitas pelo Inter. Mês de referência: Novembro de 2024.

Diante da sucessão de eventos ocorridos nos últimos meses, como o surgimento da variante delta, desaceleração da economia chinesa, crise institucional e hídrica no Brasil e no mundo, passamos a assumir uma postura mais tática, carregando posições mais leves. Em renda variável, seguimos com a posição comprada em bolsa Brasil. Em renda fixa, continuamos aplicados na parte curta da curva de juros. Em renda fixa internacional, mantivemos nossa posição tomada no juro americano. Em moedas, ao longo do último mês iniciamos uma posição comprada numa cesta de moedas de países desenvolvidos, em especial na Libra, contra o dólar, dada a nossa perspectiva de mudança de postura dos banco centrais.

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