Alpha Key Long Biased FIC FIM

Em maio tivemos algumas notícias positivas para a bolsa brasileira. O IPCA de abril, que foi cadente em relação ao mês anterior e abaixo das expectativas, a aprovação do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados e o PIB do 1o tri 2023 que surpreendeu todos os agentes. Esses foram os elementos que impulsionaram dezenas de ações domésticas que tiveram altas 10, 20, 30, 40% e algumas poucas mais até do que 50%. Lembrando que o Ibovespa subiu somente 3,74% e acumula no ano -1,28%. Os setores do varejo, vestuário, incorporadoras, bancos, dentre outros, foram destaque de alta. Nesse cenário a nossa carteira performou muito bem subindo 13,84% e acumulando no ano 5,54%. Os destaques foram os setores de vestuário, incorporadoras, commodities agrícolas e saúde. Nos últimos meses havíamos gradualmente ajustado as nossas posições short e elas já não estavam tão expostas aos nomes com maior beta, o que mitigou o impacto negativo nesse forte rally de maio.

Todos os comentários foram enviados diretamente pelos gestores e estão apresentados na íntegra, sem edições feitas pelo Inter. Mês de referência: Agosto de 2023.

A composição do portfólio segue com uma visão marginalmente pró-risco e equilibrada, contrabalanceada pelos hedges e shorts. As empresas domésticas representam 50% do portfólio, commodities 23% e utilities 20%. As exposições individuais máximas estão em 9-10%, o gross em 165% e o net por volta de 90/95%. Algumas posições compradas foram implementadas via opções fora do dinheiro, limitando a exposição e gerando alavancagem nas altas. Continuamos com o hedge no câmbio, comprado em USDxBRL, e também com algumas puts de Ibovespa fora do dinheiro. Em termos setoriais, reduzimos a exposição ao setor de infraestrutura e utilities. Aumentamos algumas exposições ao setor de commodities agrícolas e também bancos.

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