Claritas Institucional FIM

O mês de setembro foi de grande correção nos mercados, com a inflação surpreendendo para cima nos Estados Unidos e o FED endurecendo o discurso. A crise energética na Europa seguiu em destaque, com a Rússia cortando a oferta para a Itália, mas os estoques estão elevados. O Reino Unido introduziu grande incerteza nos mercados com o anúncio das medidas econômicas do novo governo, porém, logo teve idas e vindas nas propostas após a reação da moeda e dos ativos financeiros. O FED subiu novamente os juros em 75 bps, sem conseguir reduzir o ritmo das altas e revisou para cima as projeções de juros e inflação, reforçando a necessidade de manter os juros elevados por período prolongado. No ambiente doméstico, o mercado descorrelacionou do cenário externo, com a curva de juros cedendo e a bolsa subindo, enquanto o câmbio desvalorizou. A conjuntura ficou ancorada no primeiro turno das eleições, onde o resultado foi mais estreito e disputado do que a maioria das pesquisas projetavam. Além disso, a composição do congresso também surpreendeu, com maior presença dos partidos de centro e de direita, reduzindo a chance de implementação de medidas fiscais radicais.

Todos os comentários foram enviados diretamente pelos gestores e estão apresentados na íntegra, sem edições feitas pelo Inter. Mês de referência: Junho de 2024.

Operamos dinamicamente os Juros Nominais em conjunto dos Juros Reais, com performance negativa. mantivemos a posição tomada em Juros Americanos com resultado positivo. Em bolsa, mantivemos a posição comprada, com bom resultado. Foram destaque positivo as posições nos setores de Oil e Utilities, e destaque negativo as posições em Mineração e Proteínas. Aumentamos a posição vendida em bolsa americana com resultado positivo. No book de moedas, obtivemos retorno neutro no Real e em cross de países Desenvolvidos e Emergentes.

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