Ibiuna Hedge FIC FIMTop Funds

Quão próximos estamos do fim do ciclo de aperto monetário global? Essa incerteza tem condicionado os preços de ativos no mercado internacional. Se em abril o término do aperto monetário nos EUA parecia iminente, em maio voltou-se a precificar altas adicionais e a postergação do início do ciclo de cortes. Quase todos os países no mundo ocidental que acompanhamos também mostraram distensão de condições financeiras em abril e reaperto em maio. Na base desses movimentos vimos surpresas positivas de crescimento, mercados de trabalho surpreendentemente fortes e prospectos de inflação mais resistentes à queda do que o esperado. No Brasil, os ativos têm mostrado boa performance, operando isolados das flutuações observadas internacionalmente. A explicação parece associada a três fatores, que estão pouco associados a medidas tomadas pelo governo: primeiro, o cenário global tem mostrado distensão economicas, como descrito acima. Segundo, uma revisão das perspectivas de crescimento, explicado por uma safra recorde. Por fim, surpresas baixistas na inflação refletindo a combinação entre o impacto defasado do aperto monetário desde o ano passado e a queda global em preços de commodities.

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Nesse contexto, a estratégia macro detém como principais posições: na renda fixa no Brasil, temos posições aplicadas em juros nominais e reais além de trades nas curvas de juro real e de implícitas. No exterior, reduzimos posições tomadas em juros curtos nos EUA via opções, e mantemos posições aplicadas em países do G10 e emergentes com maior perspectiva de precificação do início de ciclos de queda de juros. Em moedas, seguimos vendido em Dólar e comprado em Euro e moedas de maior carrego como o Peso Mexicano e o Real. Na renda variável, reduzimos o risco alocado à posição vendida em Ibovespa e comprada no Real. Em commodities, estamos com pequena exposição comprada em ouro.

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