Rio Ações FIA

No cenário externo, além da discussão nos EUA de retirada gradual dos estímulos, a deterioração da situação financeira da empresa chinesa Evergrande causaram impacto nos preços dos ativos mundiais. No Brasil, apesar da alta dos juros, o Focus mostrou aumento nas expectativas de inflação para 2021 e 2022. Isso demostra que o BC não tem conseguido ser eficiente em segurar a piora das expectativas. Sobre o político brasileiro, as eleições de 2022 seguem ganhando espaço na mídia. As pesquisas mostram que o Presidente Bolsonaro alcançou elevadas taxas de rejeição e perdeu parte de seu eleitorado. Acreditamos que a piora econômica contribuiu para esta queda de popularidade, com destaque para a alta da inflação, que corrói o poder de compra principalmente dos mais pobres. Vale destacar que nos dois piores momentos da inflação nos últimos 20 anos tivemos troca no poder executivo: 2002 com a eleição de Lula (ano em que a inflação chegou a 12,53%), e em 2015/16 com o impeachment de Dilma (período em que a inflação foi de 10,67% e 6,29%, respectivamente). Em 2021 a expectativa para a inflação segue piorando a cada mês e já atingiu 8,5%. Para 2022 já é esperado alta de 4,10%.

Todos os comentários foram enviados diretamente pelos gestores e estão apresentados na íntegra, sem edições feitas pelo Inter. Mês de referência: Junho de 2024.

O cenário externo pesou no mercado acionário local. Dentre as principais perdas dos nossos fundos destacamos ações do Inter, que sofreu com boatos já desmentidos pela empresa de perdas no crédito. A prévia operacional mostrou forte crescimento em diversas áreas. No crédito, a empresa está confortável, com baixa penetração do cartão de crédito (15% dos clientes vs 50% da indústria), alta proporção em crédito imobiliário (33% do total vs média 22% de grandes bancos) e provisões de 2,9%, dentro do esperado. Dado que a empresa segue crescendo com excelência na experiência do consumidor e não há mudança estrutural, mantemos a boa visão para a empresa. Em 24 meses, Rio Ações FIA sobe 29,85% vs 5,95% do Ibovespa. Os fundos Rio Absoluto e Rio Arbitragem sobem 14,83% e 9,08%, contra CDI de 6,66%.

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